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Imprensa

Varejo na região de São José do Rio Preto fatura R$ 1,6 bilhão em novembro, alta de 3% em relação ao mesmo mês de 2015

Segundo a FecomercioSP, o resultado positivo foi determinado pelas atividades de farmácias e perfumarias (21,3%) e supermercados (13,1%)

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São Paulo, 03 de março de 2017 – Em novembro, o faturamento real do comércio varejista na região de São José do Rio Preto atingiu R$ 1,6 bilhão, crescimento de 3% na comparação com o mesmo mês de 2015. No acumulado dos 11 meses do ano houve recuo de 2,2% e nos últimos 12 meses, queda de 2,5%.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

Das nove atividades pesquisadas, sete apresentaram resultados positivos em novembro no comparativo com o mesmo mês de 2015, sendo os mais impactantes observados em supermercados (13,1% e colaboração de 4 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral), farmácias e perfumarias (21,3% e impacto de 1,5 p.p.) e lojas de vestuário, tecidos e calçados (9,3% e contribuição de 0,6 p.p.).

Já os segmentos de materiais de construção (-29,3% e impacto negativo de 2,4 p.p.) e outras atividades (-5,6% e colaboração de -1,6 p.p.) foram os únicos que exibiram quedas nas vendas em novembro.

tabela_pccv_nov_2016_sjrpDesempenho estadual
O comércio varejista paulista demonstrou recuperação em suas vendas em novembro de 2016, após a queda observada em outubro. No penúltimo mês do ano, as vendas do setor aumentaram 3,5% na comparação com novembro de 2015 e alcançaram R$ 51,9 bilhões, cerca de R$ 1,7 bilhão superior ao apurado no mesmo período do ano anterior. Este foi o quinto maior montante para o mês de toda a série histórica iniciada em 2008. No acumulado do ano, porém, houve retração de 0,3% e em 12 meses, a queda foi ainda mais acentuada, de 0,7%.

Entre as 16 regiões analisadas pela Federação, apenas Osasco (-6,8%) e Guarulhos (-2%) registraram queda no faturamento em novembro, na comparação com mesmo mês de 2015. Os melhores desempenhos foram observados nas regiões de Araraquara (10,3%), Marília (8,9%) e ABCD (8,1%). Já a região de Bauru apresentou estabilidade (0%).

Das nove atividades pesquisadas, sete mostraram aumento em seu faturamento real em relação a novembro de 2015: farmácias e perfumarias (17,7%), autopeças e acessórios (17,4%), concessionárias de veículos (8,1%), materiais de construção (6,5%), outras atividades (5,1%), supermercados (3,0%) e lojas de móveis e decoração (1,7%). Essas altas contribuíram para o resultado geral com 4,9 pontos porcentuais (p.p.).

Já as retrações foram registradas pelos grupos de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-12,7%) e lojas de vestuário, tecidos e calçados (-2,0%), impactando em -1,4 p.p. para o resultado geral.
Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, o resultado positivo de novembro é essencial para se confirmar a estimativa de crescimento nulo das vendas do comércio no Estado de São Paulo para o ano de 2016. A sensível melhora na média de 12 meses, terminada em novembro ante a série finalizada em outubro, indica que a trajetória cíclica se encaminha para esse nível, o que evitaria o terceiro índice consecutivo de retração anual do varejo, abrindo caminho e expectativas de melhoria para o ano de 2017.

Expectativa
De acordo com a FecomercioSP, no âmbito geral, o comércio ainda apresenta desempenho inexpressivo, com a perspectiva de fechar o ano com crescimento zero. A conjuntura, entretanto, começa a mostrar sinais de melhoria refletidos na queda da inflação e dos juros e indícios de recuperação na produção industrial, ao lado de bons resultados no comércio exterior.

É possível esperar, segundo a Entidade, que o barateamento do crédito para as pessoas físicas e, principalmente, a menor pressão inflacionária contribuam para uma recuperação, ainda que suave, no nível de consumo das famílias.

Ainda assim, a Federação pondera que não se deve esperar resultados expressivos sobre as vendas do varejo paulista para os próximos meses, apenas uma relativa melhora nos índices mensais de desempenho que deverão contar, ainda, com a vantagem de fraca base comparativa desse longo período de recessão no comércio. De qualquer maneira, o cenário atual é menos negativo do que o observado há um ano, o que abre espaço para otimismo cauteloso. Uma recuperação cíclica sustentada, de acordo com a FecomercioSP, somente será viabilizada quando os indicadores de emprego e renda começarem a mostrar, de fato, uma melhora sólida o que, dada a profundidade da crise presente, não deverá ocorrer no curto prazo.

Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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