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Imprensa

Vendas do comércio de Araraquara sofrem queda de 11,7% em setembro

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São Paulo, 16 de dezembro de 2015 – As vendas do comércio varejista na região de Araraquara caíram 11,7% em setembro, no comparativo com o mesmo mês de 2014, registrando faturamento de R$ 1,1 bilhão. Nos primeiros noves meses do ano, a retração foi de 7,8%.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

Entre as atividades pesquisadas, oito recuaram. Foram determinantes para este resultado negativo, as quedas vistas nos setores de outras atividades (-13,4%) e de concessionárias de veículos (-20,7%), que contribuíram negativamente para o resultado geral com 3,2 e 3 pontos porcentuais, respectivamente. (obs: Alterei este trecho porque na verdade as quedas mais expressivas são dos setores de móveis e decoração e materiais de construção, porém pelo tamanho do setor a contribuição geral foi menor.)

O setor de farmácias e perfumarias (6,6%) foi o único que apontou desempenho positivo, colaborando com 0,5 ponto porcentual.

Desempenho estadual

Em setembro, as vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo permaneceram em ritmo de queda, com o recuo de 12,2% na comparação com o mesmo mês de 2014. Foi a maior retração mensal desde que a pesquisa foi iniciada, em janeiro de 2008. No mês, o varejo paulista registrou o faturamento real de R$ 42,4 bilhões, representando uma perda de quase R$ 6 bilhões ante igual mês do ano passado. No ano, a queda já acumulou 5,6%, outro recorde histórico negativo quando se leva em conta essa base de comparação

De acordo com a assessoria econômica da Entidade, o ciclo econômico recessivo tem influenciado de forma negativa o comércio varejista desde o ano passado, porém, a crise é cada vez mais profunda, com recuos expressivos nunca antes registrados.

Segundo a FecomercioSP, pelo terceiro mês seguido as 16 regiões do Estado de São Paulo apresentaram queda geral nas vendas, o que indica, mais uma vez, a generalização e o agravamento do ciclo recessivo do comércio paulista.

Oito das nove atividades em setembro apresentaram recuo do faturamento, sendo os mais expressivos vistos em lojas de vestuário, tecidos e calçados (-24,2% e impacto de -2,1 pontos porcentuais); concessionárias de veículos (-22%, com -3 p.p.); e materiais de construção (-22% e -1,8 p.p. de contribuição).

Somente o setor de supermercados (4,6%) apontou crescimento e contribuiu com 1,3 p.p. para amenizar a queda geral do varejo.

Expectativa

Para a Federação, o resultado das vendas do comércio em setembro indicaram a continuidade e o agravamento da conjuntura do varejo. Nem mesmo o consumo de bens essenciais pôde alavancar os números finais do comércio no mês.

Com a deterioração dos principais determinantes do consumo (como emprego, renda e crédito), debilitando a confiança para investir e para comprar, a FecomercioSP alerta que não há sinais de recuperação do comércio paulista em 2016, com a previsão de possíveis novas e expressivas quedas.

Nota metodológica

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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