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Imprensa

Faturamento do comércio do ABCD atinge R$ 2,189 bilhões em fevereiro

Em relação ao mesmo mês de 2013, receita aumentou 3,8%; o desempenho, porém, foi inferior ao do crescimento médio estadual, de 10,4%

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São Paulo, 14 de maio de 2014 - Em fevereiro, o comércio da região do ABCD apresentou crescimento de vendas ao registrar faturamento de R$ 2,189 bilhões – resultado 3,8% maior que o constatado em igual mês do ano passado. Os números são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) em parceria com a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).

O desempenho do varejo – abaixo 6,6 pontos porcentuais que a média estadual –, foi prejudicado pela retração de três entre dez atividades. Lojas de departamentos tiveram uma receita 47,9% menor que a de fevereiro de 2013, ao atingir R$ 105,9 milhões. A segunda queda mais significativa no período foi registrada por lojas de móveis e decoração, com R$ 30,8 milhões – baixa de 11,9%. Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos tiveram o recuo de menor proporção (-1,2%), com R$ 57 milhões de faturamento em fevereiro último.

A atividade de materiais de construção cresceu pouco (0,6%), ao atingir R$ 161,3 milhões. Com o mesmo porcentual de variação do comércio em geral (3,8%), concessionárias de veículos conseguiram R$ 340,7 milhões. Lojas de vestuário, tecidos e calçados faturaram R$ 197,1 milhões após crescimento de 8,8%. Pouco acima disso, com 9,8% de aumento, os supermercados tiveram resultado financeiro de R$ 732,7 milhões. O segmento de outras atividades apontou elevação de receita de 13,5%, ao conquistar R$ 341 milhões de faturamento.

As maiores altas entre fevereiro de 2013 e fevereiro de 2014 foram verificadas nos setores de lojas de autopeças e acessórios – que apresentou aumento de 18,7% e atingiu os R$ 35,8 milhões – e de farmácias e perfumarias – que faturou R$ 187,1 milhões ao crescer 27,6% no período.

Desempenho estadual

A receita de vendas do varejo no Estado de São Paulo, em fevereiro, chegou aos R$ 37,846 bilhões, refletindo um crescimento de 10,4% sobre o resultado de igual mês de 2013 – maior variação dos últimos 33 meses. Variação esta justificada pelo fato de que, neste ano, a quantidade de dias úteis foi maior (sem Carnaval, uma vez que a data foi comemorada no mês seguinte, em março) e pelo registro de forte retração do consumo no primeiro trimestre de 2013 comparado com o mesmo período de 2012.

Apenas duas atividades das dez existentes tiveram retração de receita. A maior queda foi verificada em lojas de departamentos, que faturaram R$ 1,436 bilhão – redução de 25,5%. O outro desempenho negativo foi apresentado por lojas de eletrodomésticos e eletrônicos, com receita de R$ 1,47 bilhão – 6,3% menor que o apurado em fevereiro do ano passado.

Pelo lado positivo, concessionárias de veículos conquistaram resultado de R$ 5,129 bilhões, avançando 3,4%. Lojas de móveis e decoração ampliaram as vendas em 9,7%, atingindo a cifra de R$ 582 milhões. O segmento de vestuário, tecidos e calçados obteve desempenho próximo da média, ao crescer 10,5%, com um total de R$ 2,997 bilhões.

Respondendo por quase um terço do total, os supermercados tiveram faturamento de R$ 11,55 bilhões, com expansão de 11,4%. Outra atividade que contribuiu para a expressiva elevação da receita geral do varejo no Estado de São Paulo foi a de materiais de construção, ao somar R$ 3,058 bilhões e crescer 17%. Farmácias e perfumarias também aumentaram o faturamento para R$ 2,253 bilhões, variando positivamente 13,9%.

Os melhores desempenhos, no entanto, foram registrados por lojas de autopeças e acessórios, cujo resultado em fevereiro deste ano foi de R$ 764 milhões – 20,1% acima do constatado em fevereiro do ano passado –; e pelo segmento de outras atividades, com R$ 8,607 bilhões (crescimento de 22,9% no período).

Nota metodológica 

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informada pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). 

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e dez setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de departamentos; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades). 

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

Para saber mais sobre o faturamento do comércio de São Paulo e das demais regiões do Estado, clique aqui.

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