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Imprensa

Nível de estoques do comércio tem leve melhora em junho

Variação positiva do indicador confirma previsões da FecomercioSP

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São Paulo, 24 de junho de 2014 - A percepção dos empresários do varejo da região metropolitana de São Paulo em relação aos estoques de suas lojas melhorou em junho, em relação a maio. É o que revela o crescimento de 0,9% do indicador que mede o nível de satisfação sobre estoques, divulgado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). No entanto, ao atingir os 114,2 pontos – em uma escala de zero (inadequação total) a 200 pontos (adequação total) –, o índice ficou 4,4% abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado.

O desempenho positivo na comparação com maio foi possível pela redução, em 5,3%, do número de comerciantes que avaliaram ter mercadorias abaixo do necessário para atender à demanda, apesar do aumento de 2,3% do total de empresários descontentes com um aparente excesso de estoques. No período, foi elevada também, em 2%, a quantidade de lojistas que identificaram ter produtos armazenados de acordo com a previsão de vendas.

Para os economistas da Federação, mesmo com a melhoria do indicador, o cenário atual merece atenção. Isso porque a leve variação positiva não retrata efetivamente uma perspectiva otimista para o futuro próximo, mas um ajuste dentro de um quadro de projeções de vendas mais acanhadas. Assim, a previsão é que novos ajustes devam acontecer com provável redução de pedidos às indústrias.

Nota metodológica

O Índice de Estoques é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários do comércio nos municípios que compõem a região metropolitana de São Paulo. O indicador vai de zero a 200 pontos, representando, respectivamente, inadequação total e adequação total. Em análise interna dos números do índice, é possível identificar percepção dos pesquisados relacionada à inadequação de estoques para "acima" (quando há a sensação de excesso de mercadorias) e para "abaixo" (em casos de os empresários avaliarem falta de itens disponíveis para suprir a demanda em curto prazo).

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