Negócios
14/11/2017Ying Lowrey discute inclusão digital e empreendedorismo de base
Pesquisadora da Universidade Tsinghua fala ao UM BRASIL sobre a importância da inovação em países em desenvolvimento

“Os países precisam impulsionar o empreendedorismo com as formas corretas de incentivos para a criação de negócios”, explica Ying Lowrey
(Arte/TUTU)
“Se não há inovação, o crescimento econômico não é sustentável”, diz a professora de economia e diretora-adjunta do Centro de Pesquisa para Empreendedores Chineses da Universidade Tsinghua, Ying Lowrey. A pesquisadora, que é especialista no modelo Alibaba de negócios, fala ao UM BRASIL sobre o empreendedorismo de base chinês, impulsionado pela inclusão digital.
Segundo a especialista, o empreendedorismo é importante para todos os países, mas especialmente para lugares como a China e o Brasil. “Os países precisam impulsionar o empreendedorismo com as formas corretas de incentivos para a criação de negócios”, explica.
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A entrevista faz parte de uma série realizada em Pequim durante o Brazil+China Challenge 2017, ocorrido nos dias 1º e 2 de setembro. São 12 produções que serão divulgadas todas as terças-feiras até o dia 19 de dezembro. A equipe do UM BRASIL conversou com nomes como o economista Rodrigo Zeidan, o diplomata Marcos Troyjo e a especialista em relações internacionais Adriana Abdenur.
O primeiro passo para o sucesso das novas empresas, diz Ying Lowrey, é que as pessoas façam as atividades que se sintam confortáveis no mercado de trabalho. “Isso se chama livre iniciativa e livre concorrência, é muito importante permitir que isso aconteça”, defende a professora. “Em um lugar como a China, por muito tempo, depois de 1949, as pessoas não tinham permissão de fazer negócios e por isso a economia chinesa quase quebrou”, lembra, sobre a própria experiência.
“Atualmente, a economia parece estar crescendo e a razão disso é o fato de que as pessoas tem permissão para fazer negócios e muitos jovens estão muito animados com essa oportunidade. Essa empolgação é importante para países como China e Brasil”, defende.
Confira a entrevista completa:
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